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EXPORTAÇÃO
Audiência do Senado debate questão sanitária em Rondônia

Data da notícia: 2015-11-09 11:30:36
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(Da Redação) Na manhã de ontem (6), no Plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia, ocorreu audiência pública que discutiu a defesa agropecuária em Rondônia, que é considerada de fundamental importância para a ampliação das exportações de carne do Estado e a conquista de novos mercados para o Brasil.

O senador Acir Gurgacz (PDT), proponente da audiência, ressaltou a importância deste encontro, para buscar soluções quanto o aumento das exportações de carne de Rondônia para o mercado externo, em especial ao europeu.Reforçou a necessidade de avançar na infraestrutura e pediu a ajuda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na questão do incremento de fiscais de defesa sanitária nos frigoríficos para fortalecer a exportação.

Segundo Gurgacz, os técnicos da União Europeia virão a Rondônia em fevereiro para realizar visita técnica, para certificar a qualidade da carne. ?É preciso uma dedicação ainda maior, pois mesmo em um período de crise temos a expectativa de aumentar o faturamento do Estado com estas exportações?.

Ana Amélia Lemos (PP-RS), presidente da Comissão do Senado Federal, disse que Rondônia, o 5º maior exportador de carne, é necessário que se tenha um grande cuidado com a sanidade animal, especialmente tendo em vista a quantidade de abate clandestino. Mas salientou o esforço realizado pelo governo de Rondônia em garantir a qualidade da carne produzida.No entanto, afirmou a senadora, Rondônia fica impedida de exportar sem a fiscalização, sem a atuação dos fiscais.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Maurão de Carvalho (PP) ressaltou a importância da agricultura e da pecuária na economia não somente de Rondônia, mas do País, mantendo o PIB elevado. A senadora destacou a importância da Comissão de Agricultura para Rondônia, para efetivar este debate da sanidade animal e reforçar o incremento da economia estadual.

Produtores e pecuaristas reforçaram a necessidade imediata da efetivação dos concursados do MAPA para a fiscalização sanitária dos frigoríficos. Sem o reforço no efetivo o governo federal pode acabar com o setor, que é responsável por 50% das exportações de Rondônia. São necessários pelo menos 35 técnicos. Hoje existem 12, sendo que seis estão em processo de aposentadoria.

Ao final da audiência, o senador Acir falou que será encaminhado já na próxima semana aos ministérios da Agricultura, Planejamento e Fazenda, três apontamentos centrais levantados pela audiência pública: 1) a contratação imediata dos médicos veterinários (fiscais) para resolver o problema em Rondônia; 2) uma força tarefa nos meses de janeiro e fevereiro para não parar o Estado de Rondônia, substituindo as férias dos funcionários que aqui estão; 3) resolver a questão dos convênios entre Estados e municípios, alterando a Lei, mas que para isso precisa ser provocado pelo Mapa.

Depoimentos
O senador Ivo Cassol (PP) afirmou que desde o período em que foi governador do Estado cuidou muito da sanidade animal e lamentou a ausência dos fiscais do Ministério da Agricultura ao encontro e que é necessário a contratação desses profissionais para cuidar das fronteiras para que não se permita a entrada de gado contaminado, que pode acabar com um trabalho de anos.

O suplente do senador Valdir Raupp, Tomás Correia (PMDB), salientou que o estado já fez o dever de casa e que deixa de exportar para alguns países, por falta de estrutura mínima, o que facilmente poderia ser resolvido.

O secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, reconheceu o trabalho desenvolvido pela Agência de Defesa Sanitária e Agrosilvopastoril de Rondônia-Idaron na defesa sanitária agropecuária, sendo prioridade do governo para evitar a febre aftosa. Mas alertou que é preciso o apoio do MAPA para manter a sanidade especialmente na fronteira com a Bolívia, que se estende por mais de 1.300 km, sendo uma área muito problemática.

Internet
Por participação popular foi questionada a sanidade animal e a contaminação por febre aftosa dos búfalos que se tornaram selvagens no Vale do Guaporé. O secretário Padovani reafirmou que técnicos da agência Idaron estão atentos, que fiscalizam a área e mantêm a sanidade, mas que com o tempo os animais serão eliminados por abate. Com informações da Assessoria.

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